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O cenário econômico tem alterado o comportamento e as expectativas dos consumidores e supermercadistas, de acordo com estudos realizados para a Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), pelas empresas GfK, GS1 Brasil, Kantar Worldpanel e Nielsen. De acordo com o estudo, divulgado durante a Convenção Abras, a crise começa a demonstrar sinais de recuo e a expectativa do varejista deve continuar subindo de forma gradativa ao longo do tempo, o que pode gerar novos investimentos.

Os empresários do autosserviço estão mais otimistas em relação ao cenário macroeconômico, de acordo com o Índice de Confiança do Supermercadista, elaborado pela ABRAS em parceria com a GfK. O resultado apresentado na última pesquisa, realizada em agosto, mostrou 51,7 pontos (numa escala de 0 a 100).

Quando perguntados sobre as expectativas para os próximos seis meses, considerando a situação econômica e de negócios do País e no mundo, os empresários foram ainda mais otimistas: 64% dos entrevistados acreditam que suas empresas estarão melhores na comparação com o momento atual.

“Agora é hora de olhar para o futuro e entender o que está mudando no hábito do consumidor. Não no hábito de compra, mas realmente olhando para o consumidor, seus valores pessoais, crenças e desejos”, aponta a pesquisa.

Ainda ampliando seu espaço, mas em taxas menores do que nos anos anteriores, o atacarejo se destaca entre os canais, principalmente nas compras de abastecimento. O setor deve crescer 17% em 2017. Já as reposições são efetuadas nos hipermercados, supermercados independentes e de vizinhança.

Cliente exigente

De acordo com a Nielsen, o caminho de compra está cada vez mais complexo, com o consumidor mais exigente, e pesquisando bastante antes de gastar. Dentre os atributos que influenciam na escolha do shopper por uma loja estão: alta qualidade de produtos frescos, localização conveniente, produtos regularmente em estoque e bom custo-benefício.

Tecnologia

Para melhorar a eficiência e produtividade no cenário econômico atual, as empresas de comércio e serviços têm focado na tecnologia, de acordo com o estudo “Diagnóstico da automação no Brasil”, realizado pela GS1. Das 2.169 empresas entrevistadas, 65% possuem um canal de atendimento ao cliente, 37% adotam a leitura ótica para gestão do estoque. Já a indústria, dos 1.478 entrevistados, 68% possuem linhas de produção automatizadas.

Em relação aos consumidores, dos 2.003 entrevistados no estudo (acima de 18 anos, classes AB e C), 36% orientam suas compras por meio de aplicativos.

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