Em 2013, as expectativas de vendas globais do varejo on-line chegaram a US$ 1,2 trilhão. Atualmente, 39% da população mundial têm acesso à internet e as vendas on-line, que já correspondem a 4% do total das vendas do comércio varejista, crescem em ritmo acelerado.

Essa nova dinâmica de consumo motiva, cada vez mais, as empresas do setor a traçarem estratégias logísticas para distribuir essas encomendas de forma mais ágil. Nos países desenvolvidos já existe a possibilidade de escolha, por parte do cliente, da maneira mais conveniente para entrega. Nos Estados Unidos, cerca de 30% da demanda de grandes galpões industriais estão relacionados ao comércio eletrônico. Isso porque os varejistas têm aberto grandes centros de atendimento de pedidos oriundos do e-commerce em locais próximos aos principais mercados, além de investir em armazéns de médio porte em mercados secundários, operados por provedores de logística terceirizados. Já no Reino Unido, o “clique e retire” é a opção preferida dos consumidores do mundo virtual seduzidos pela conveniência da retirada da mercadoria em vez da entrega domiciliar.

Por essa razão, a expectativa é que nos próximos cinco anos o setor imobiliário se transforme em um mecanismo essencial na satisfação do cliente. O próximo passo é a melhoria orgânica das necessidades da área das devoluções.

Nos mercados emergentes as soluções se dão de formas diferenciadas. Na China, grandes empresas de comércio eletrônico se dedicam a instalação de centros de distribuição em mercados de varejo emergentes nas regiões interioranas. Já no Brasil, desde 2011, cresce a demanda por armazéns e galpões com escritórios particularmente em São Paulo, principal centro logístico do país.

Fonte: JLL

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